quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Entre o certo e o...


Uma pensamento para hoje: estar entre o certo e o incerto. Isto é viável?


A minha mente tem divagado sobre estas expressões, por vezes, tão úteis para nos evadirmos, outras, extraordinariamente confusas se nos pomos a pensar bem no que dizemos. Quando estamos indecisos temos medo de tomar a decisão errada em detrimento da que seria acertada, uma vez que, à partida, não adivinhamos o futuro. Para passar para a Casa do Espelho, temos de passar pelo espelho...e este limbo é o nosso incerto! O derradeiro meio termo! A verdadeira indecisão reside aqui: na dificuldade de escolher se queremos dormir uma sesta com os gatos ou ser Rainha, com direito a ceptro e tudo.


É só uma ideia...mas o contrário de certo é errado.

sábado, 8 de novembro de 2008

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“As palavras faziam, primitivamente, parte da magia e nos nossos dias a palavra guarda muito do seu poder de outrora. Com palavras, um Homem pode tornar o seu semelhante feliz ou levá-lo ao desespero, e é com a ajuda das palavras que o mestre transmite o seu saber aos alunos, que o orador empolga os auditores e determina os seus juízos e decisões.” Freud, Introdução à Psicanálise



E voltámos às palavras, essas estruturas bem mais complexas que composições moleculares suspeitas e afins. Cada palavra depreende um significado próprio que, em vários contextos, pode tomar formas imprevisíveis. E não falo apenas da escrita; há a falada, a gesticulada, a gritada, a corporal, a publicitária.

Será aceitável utilizar as palavras para expressar algo que pode magoar?